Descobrindo a beleza da vida
A felicidade se esconde na simplicidade
Os conceitos sobre beleza e
felicidade variam muito de acordo com a maneira que cada pessoa vê a
vida ou do momento que ela está vivendo. Basta observar quem está apaixonado, pois tudo fica lindo e vibrante ao seu redor. As mesmas paisagens adquirem um colorido diferente e o simples cantar de um pássaro tem um novo sentido.
Concordo
com quem defende que a beleza da vida está escondida nas coisas
simples, descomplicadas. Normalmente, as pessoas mais simples descobrem
isso no dia a dia e são felizes com o que tem e onde estão.
Há
quem diga ainda que as coisas mais bonitas da vida vêm do interior de
cada um. As palavras sinceras e significativas, o sorriso espontâneo, o
brilho dos olhos.
E
ainda há quem diga que bonito mesmo é um dia de sol depois da noite
chuvosa ou as noites enluaradas de verão, quando quase todos passeiam e
se divertem. Bonito é procurar estrelas no céu e dá-las de presente a um
amigo, namorado, filho, neto. É brincar com um simples raio de sol que
fende a janela ou atravessa a fresta no telhado, enchendo de alegria a
nossa vida. Aliás, às vezes, deixamos de prestar atenção no próprio sol e
admirar sua beleza, mas um raio de sol que insiste em vibrar, não há
quem não o veja, não se encante e brinque com ele. Isso é belo.
Bonito é chorar quando sentir vontade e deixar as lágrimas rolarem sem vergonha ou medo de críticas. É gostar da vida e deixar-se embalar por um sonho ainda que este nunca deixe de ser só um sonho. É ver a realidade do hoje sem nunca ser extremista e acreditar na beleza de todos os acontecimentos; vendo neles as marcas do Autor da vida. É continuarmos sendo gente em qualquer situação, também nos momentos difíceis - principalmente nestes -, e ser quem somos, vivendo bem todos os dias desta bonita vida que temos.
Resolvi
escrever, pois esta é também uma forma de eternizar a beleza das
descobertas. Tomara que a leitura deste texto desperte em você o gosto e
o prazer de viver.
O fato é que por trás de cada acontecimento, por mais simples que seja, esconde-se a beleza e a preciosidade da arte de viver.
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz...
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mais isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita.” (Gonzaguinha)
Dijanira Silvadijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva, Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside a missão de São Paulo. Apresentadora da Rádio CN América SP.











Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que
significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois
anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que
teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: "Se você
quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na
pobreza e quero morrer nela".
Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que
estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades.
Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a
pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois
irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o
Evangelho. Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para
Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei
mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho.
Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje,
envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei
mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá,
continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o
único amor que pode converter. 



